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Bloqueada há mais de 150 dias pela juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, e travando uma guerra jurídica envolvendo interesses comerciais de raros precedentes no Brasil, a empresa TelexFREE dificilmente será julgada em 2013.
O julgamento de mérito da lide somente poderá ser feito após a solicitação da produção da prova, demandado pela juíza responsável pelo caso.
Após o fracasso da tentativa de conciliação realizada no último dia 14, a juíza Thaís agora deverá, inicialmente, analisar as preliminares do processo, com destaque para a contestação acerca da legitimidade do MP-AC para processar a empresa.
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Esses procedimentos são apenas alguns das condicionantes para qualquer decisão acerca da liberação ou não da empresa, bem como do ressarcimento ou pagamento de indenizações que possam ser conquistados individualmente na justiça.
A guerra jurídica TelexFREE já ultrapassou os limites da territorialidade, saindo da esfera da competência da justiça acreana. A empresa também interpôs recursos ao STF e STJ.
Nessa guerra, uma legião de “vampiros” e “falsos profetas” tentam tirar proveito do caos que atingiu mais de 1,5 milhão de Divulgadores em todo Brasil.
Sem qualquer informação fidedigna, líderes, políticos, religiosos, dentre outros, “profetizam” a todo instante um cenário de pseudocerteza, que acaba ludibriando milhares de Divulgadores, ávidos por notícias sobre o andamento do processo e um possível desbloqueio. A estratégia destes é, na sua quase absoluta totalidade, oportunista e sorrateira.
“Líderes”, usam a todo instante as mídias sociais para gerar falsas expectativas nos seus liderados e seguidores, na única intenção de se autopromoverem, massificando seu nome visando ampliar suas redes na TelexFREE internacional e em outras empresas das quais fazem parte, ocultamente ou não.
Políticos sorrateiros, aliados dos grandes responsáveis pelo bloqueio da empresa, se agarram a causa como se fosse a única salvação para suas reeleições.
Religiosos, que incentivaram o ingresso de seus fiéis a qualquer custo (desde que vinculados as suas redes), não conseguem agora lidar com a pressão de milhares de famílias humildes que venderam suas moradias, veículos, terras e fizeram empréstimos para investir no que seria a redenção econômica enviada pelo espírito santo.
Nesse balaio, operadores do Direito posam de justiceiros e, por mero egocentrismo, deixam de encaminhar as decisões que, de fato, trarão alívio para milhões de famílias desesperadas por uma solução.
A ação que paralisou a TelexFREE foi desencadeada pelo Governo do Estado do Acre, inicialmente através do Procon-AC (demandante da ação), órgão diretamente ligado a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, ou seja, sob o comando e responsabilidade administrativa do governador Tião Viana (PT), conforme pode ser conferido
AQUI. O Procon-AC é gerenciado pela esposa do vice-governador do Acre, César Messias.
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