A contabilidade forense conclui relatório. "Lideres" terão que prestar contas com à justiça americana
Quase um ano após o fechamento da WCM 777, à justiça americana apresenta relatório financeiro da empresa, que usou o marketing multinível para atrair novos investidores e concluiu de fato que a companhia de Phil Ming Xu sempre foi uma pirâmide financeira. O desafio agora é acionar "líderes" promotores da fraude a prestarem conta para devolução dos dividendos para pagamento às "vítimas" do caso.
O relatório da contabilidade forense realizada na WCM 777, acusada pela justiça americana, em março de 2013, por crime financeiro on line, concluiu que a empresa de Phil Ming Xu (foto divulgação- internet) de fato sempre foi uma pirâmide financeira.
As conclusões da advogada, Krista Freitag, nomeada pelo tribunal federal da Califórnia (EUA) como recevership do caso, estão resumidas em três pontos principais, abaixo.
1. Fonte primária das entidades Judicial de renda era depósitos de investidores, que também foi a principal fonte de praticamente todos os fundos distribuídos para os investidores;
2. A grande maioria das atividades comerciais das Entidades Judicial girava em torno de levantar e distribuição de fundos de investidores e
3. Os fundos Investidores estavam tão materialmente misturados entre eles e entre as Entidades Judicial que as entidades operados como uma empresa unitária, mais do que como entidades separadas." Revela, Freitag.
Indiciado criminalmente, em julho de 2014, pela Securities and Exchange Commission (SEC) agência reguladora americana, Xu teve também seus bens bloqueados pela justiça americana. Para despistar a fraude, Phil Ming Xu mudou o nome da empresa para kingdom 777 e posteriormente para o nome Global Unity.
De acordo com relatório de acusação da SEC, arquivado na corte federal de Los Angeles, em WCM e WCM777 levantaram mais de US $ 65 milhões, embora há indícios que revelam um número arrecadado muito superior durante um ano de operações da empresa que prometia que os membros, em 100 dias receberiam de volta 100% do valor investido, mais lucros na aplicação em suas atividades ofertadas como "produto" que seria de computação em nuvem - armazenamento nos servidores compartilhados e interligados por meio da Internet usando o conceito do marketing multinível, onde pessoas são remuneradas em diversos níveis na venda de um produto direta e indiretamente.
" Os investidores foram informados de que receberiam os "pontos" para a realização de investimentos ou de se matricular outros investidores. Os pontos seriam convertíveis em ações em ofertas públicas iniciais de empresas de alta tecnologia o seu dinheiro iria ajudá-lançamento. No entanto, ao invés de construir a serviços em nuvem ou incubação de empresas de alta tecnologia, Xu e as entidades WCM usavam fundos de investidores para fazer pagamentos de esquema de Ponzi de retornos de investimento aos novos "investidores". Disse a SEC
A advogada, Krista Freitag, havia apresentado em novembro de 2014, um relatório sobre o desafio de recuperar os dividendos envolvidos no esquema da empresa. No relatório, mais de US $ 28 milhões foram depositados em contas bancárias nos Estados Unidos, entre Março e Outubro de 2013, além de depósitos em uma conta no Banco HSBC de Hong Kong.
Tentando esconder a fraude
Sabendo que estava sob alvo de investigação, Phill Ming Xu, teria supostamente vendido o banco de dados da WCM/Kingdom777, para um grupo, que nunca fora revelado e que assumiria a companhia, a partir de então, com o nome Global Unity com as promessas de retornar às operações junto aos milhares de afiliados espalhados em todo o planeta.
Xu, tinha tinha a ideia da construção de uma nova cidade, onde somente atuantes, membros do esquema e suas 300 empresas do grupo, participariam da nova morada, tendo como moeda a Kingdom points, usada o tempo todo nas transações entre seus investidores para captação de novos integrantes a WCM. Mas nunca fora revelada o local da arquitetura do império de Xu.
Não se sabe exatamente o número de pessoas que entrarão na promessa da World Capital Market (WCM 777). No Brasil, um dos principais promotores do esquema fora Gutemberg do Santos, que juntamente com seu parceiro, Renato Rodrigues, após a paralisação da WCM fundou a VIZINOVA, também usando o marketing multinível para propagação da empresa que tem como presidente o latino americano Alejandro Rodriguez Alvidrez e supostamente à participação de Xu,na empresa, que tem registro em Guadalaraja, México, e, sede em Dubai, UAE, que já se encontra após um ano de operações, em processo de ruína.
Santos e Rodrigues, ainda como atuantes "líderes" na WCM, foram acusados por outros "líderes" da companhia na Espanha por roubo de 200 milhões de dólares dos investidores.
Nos Estados Unidos, à justiça federal faz a nomeação de um receptor - advogado - para manter informado, por meio de uma página na internet, as pessoas "vítimas" de crime financeiro como o da WCM e da ZeekRewards que também usou o MMN para montar enriquecimento ilícitos de seus idealizadores
Assim como está ocorrendo recentemente o indiciamento para devolução dos ganhos por "líderes" internacional da Zeek Rewards - fechada, também, nos EUA, por crime financeiro, como site de leilão virtual de fachada, em breve promotores "líderes internacionais" da antiga WCM 777, envolvidos no esquema, responderão por suas ações perante à justiça americana que possui séquito com tribunais federais em diversos países.