Em 120 dias foi o prazo que a empresa que está fazendo a perícia da Ympactu’s aqui no Brasil pediu pra concluir as investigações que a justiça do Acre aponta a TelexFree como uma pirâmide financeira
A perícia que mostrará o tipo de negócio da Telexfree ficará pronta só daqui a 120 dias. A decisão é um balde de água fria nos Divulgadores da empresa, que aguardavam ansiosamente o resultado das análises. A auditoria iniciada em abril será crucial para o fim da ação civil pública aberta contra a empresa na Justiça do Acre, há um ano.
Só depois dessa perícia é que a Justiça vai decidir a continuação ou morte da companhia que tem mais de um milhão de filiados e está desde 18 de junho do ano bloqueada, sem pagar as pessoas que investiram no negócio.
O prazo para a entrega do relatório da auditoria feita pela Enerst & Young (EY), escritório mais famoso do mundo em investigações, era na última segunda-feira. Mas diante da complexidade do caso envolvendo os negócios da Telexfree, a Justiça decidiu aumentar o tempo de análise das atividades da empresa.
A juíza Thaís Khalil, responsável pelo caso, acatou pedido da EY, ampliando o prazo, já que o processo é volumoso e complicado.
Só a medida cautelar que foi aberta contra a Telexfree e que pediu o bloqueio da empresa tem mais de 100 mil páginas. E a ação principal, que segue em tramitação e reivindica o encerramento definitivo das atividades da Telexfree, soma 10 mil páginas.
Com o fim da perícia, o processo deve tomar outros rumos. A empresa e o Ministério Público poderão promover análises sobre a auditoria.
Novas provas também poderão ser anexadas ao processo, além de mais depoimentos a serem colhidos antes de a Justiça dar a sentença. A previsão é de que a ação esteja julgada até o final do ano.
As informações da perícia também devem ser usadas no inquérito criminal, da Polícia Federal, no Espírito Santo, que investiga a conduta de sócios e líderes da empresa.
Informações: Gazeta Online